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Foto do escritorAmanda Arruda

Ritalina, uma ferramenta para o combate ao TDAH




Estima-se que entre 5% e 10% da população Brasileira tenha TDAH, com uma prevalência maior em meninos. 


O que é TDAH?


O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que impacta significativamente a vida de crianças e adultos. Caracterizado por hiperatividade, impulsividade e desatenção. Essas características podem ocorrer isoladamente ou em combinação, e o diagnóstico geralmente requer um período mínimo de observação de seis meses, com sintomas presentes em diferentes ambientes, como escola e casa.


Como ocorre o TDAH? 

A condição é frequentemente hereditária, com fatores genéticos desempenhando um papel importante. Além dos fatores genéticos, agressões ao cérebro em desenvolvimento, como tabagismo, consumo de álcool durante a gravidez, prematuridade, baixo peso ao nascer e traumatismos cranioencefálicos, podem estar associados ao TDAH 


TDAH tem tratamento? 


o TDAH requer uma abordagem multidisciplinar para seu manejo, combinando intervenções comportamentais e farmacológicas. Entre os medicamentos disponíveis, a Ritalina se destaca como um dos tratamentos mais eficazes e amplamente prescritos.


O papel da Ritalina


A Ritalina é um medicamento amplamente utilizado no tratamento do TDAH. Ela atua aumentando os níveis de dopamina e noradrenalina (substâncias químicas essenciais para a concentração e o controle do comportamento) no espaço sináptico.


O objetivo do tratamento é melhora a capacidade de Atenção e Concentração que são essenciais para a aprendizagem e execução de tarefas diárias. Além do controle da  Hiperatividade e Impulsividade.


Considerações Importantes


Embora a Ritalina tenha comprovação científica de eficácia, sua administração deve ser cuidadosamente monitorada por um profissional de saúde, pois é importante também considerar os possíveis efeitos colaterais/adversos, que podem incluir redução do apetite, insônia, cefaleia, dor abdominal, nervosismo e, em casos prolongados, impacto no crescimento e ganho ponderal.




Diagnóstico e Abordagem Multidisciplinar


O diagnóstico do TDAH deve ser feito por um profissional qualificado, levando em conta uma avaliação clínica detalhada, histórico familiar, informações escolares e exames neuropsicológicos. Além do tratamento farmacológico, como o uso da Ritalina, é essencial incluir terapias comportamentais e psicoeducativas para maximizar os benefícios e reduzir os riscos de complicações futuras 


O tratamento do TDAH deve envolver uma rede de apoio abrangente, entre cuidadores, professores e profissionais de saúde, para garantir o melhor desenvolvimento e bem-estar da criança e adulto promovendo um futuro mais saudável e produtivo.



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Este artigo visa fornecer informações sobre o TDAH e o uso da Ritalina no seu tratamento, destacando a importância de um diagnóstico preciso e uma abordagem multidisciplinar para manejar essa condição complexa.



Referências


Referências

1. Bolea-Alamañac, B., Nutt, D. J., Adamou, M., Asherson, P., Bazire, S., Coghill, D., … & Young, S. J. (2014). “Evidence-based guidelines for the pharmacological management of attention deficit hyperactivity disorder: update on recommendations from the British Association for Psychopharmacology.” Journal of Psychopharmacology, 28(3), 179-203.

2. Cortese, S. (2020). “The neurobiology and genetics of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD): What every clinician should know.” European Journal of Paediatric Neurology, 24, 10-20.

3. Faraone, S. V., Banaschewski, T., Coghill, D., Zheng, Y., Biederman, J., Bellgrove, M. A., … & Wang, Y. (2021). “The World Federation of ADHD International Consensus Statement: 208 Evidence-based conclusions about the disorder.” Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 128, 789-818.

4. National Institute for Health and Care Excellence (NICE). (2018). “Attention deficit hyperactivity disorder: diagnosis and management.” NICE guideline [NG87].

 

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